“Quando o controle se transforma em rendição, e a dor se torna solo fértil.”
Por muito tempo, tentei ser a mulher perfeita — a que nunca erra, nunca atrasa, nunca desaba.
Mas a verdade é que a busca pela perfeição foi o deserto mais árido que já atravessei.
Cresci achando que ser amada dependia do que eu fazia, e não de quem eu era.
Planejei, conquistei, construí — até que a vida me mostrou que tudo que é erguido sem Deus, cedo ou tarde desaba.
Vieram as perdas, o divórcio, a demissão, e uma dor tão funda que nem lágrimas sabiam mais sair.
Eu não via saída, nem sentido.
Até que, quando o chão acabou, o céu se abriu.
Foi no deserto da alma que Deus me encontrou.
Não com gritos, mas com um sussurro:
“Filha, entrega o controle. Eu ainda estou aqui.”
E foi ali, onde nada mais florescia, que brotaram as primeiras sementes da fé.
A paz substituiu o medo. A presença dEle preencheu o vazio.
As flores começaram a nascer — pequenas, discretas, mas vivas.
Hoje eu sei: Não foram as bênçãos que me restauraram. Foi a Presença.
O deserto não foi castigo — foi o solo que me ensinou a depender.
E as flores que surgiram ali não brotaram da força, mas da entrega.
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia n’Ele, e o mais Ele fará.”
(Salmos 37:5)
Reflexão Final ✨️
As flores do deserto não nascem do excesso, mas da escassez.
Não se alimentam de conforto, mas de fé.
E só quem já caminhou sob o sol escaldante da dor entende o perfume da graça quando ela vem.
😭😭😭😭sem palavras! Vc precisa publicar isso em livro físico… eu quero meu exemplar e já até sei a quem presentear com um exemplar tb