“Nem toda mesa é lugar de permanência. Algumas são apenas lembretes do quanto custa se afastar de Deus.”
Quais são as mesas em que você ainda tem se sentado,
mesmo Deus te dizendo para abandonar?
Quais caminhos você ainda insiste em trilhar,
mesmo sabendo que não levam a lugar algum?
O que Deus já te pediu
e você ainda se nega a entregar?
Renunciar a certos hábitos, vícios, práticas e prazeres,
parece quase impossível,
quando olhamos pela ótica humana,
quando a carne grita por satisfação imediata.
Mas quando colocamos tudo isso na balança:
de um lado, prazeres momentâneos;
do outro, a eternidade com Deus
— a perspectiva muda.
A chave da renúncia só vira quando entendemos o valor daquilo que estamos trocando.
Essa chave virou pra mim num dia em que precisei desistir de alguém que eu gostava muito.
Antes de tomar a decisão, eu pensei:
“Não posso perder essa pessoa.”
E o Espírito Santo sussurrou:
“Mas perder a mim, você pode?”
O peso dessas palavras foi um divisor de águas.
Ali, eu entendi que amar a Deus exige decisões
que rasgam a alma, mas curam o espírito.
Eu estava lutando para segurar alguém que não fazia parte do propósito de Deus
e, sem perceber, quase soltei as mãos d’Ele pra isso.
E então, algo mudou: percebi que qualquer amor que me afasta de Deus
é, na verdade, um disfarce de perda.
Porque não há ganho maior
do que a paz de estar no centro da vontade Dele.
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim;
quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.”
— Mateus 10:37-38
Reflexão Final ✨️
Levantar de uma mesa que Deus não te mandou sentar dói.
Mas continuar nela, depois de ouvir a voz Dele pedindo pra levantar,
custa infinitamente mais.
Nem toda presença é companhia.
Nem toda permanência é fidelidade.
E às vezes, o ato mais profundo de amor por Deus
é o “adeus” que damos ao que nos distancia Dele.
Amei seu texto!!!
Que satisfação saber que gostou. Obrigada pelo carinho! ❤️