“Porque há revelações que só nascem no silêncio e milagres que só florescem na quietude.”
Houve um tempo em que decidi me afastar das vozes do mundo
para ouvir com mais clareza a voz de Deus.
Era um convite à solitude — um detox de olhares humanos
e um mergulho mais profundo no olhar d’Ele sobre mim.
Queria silenciar o ruído das expectativas alheias
e escutar o que o Céu tinha a dizer sobre quem eu era.
O que começou como um breve retiro digital se tornou um estilo de vida.
Descobri que, quanto mais me escondo do barulho do mundo, mais encontro paz.
E que, às vezes, a ausência de “likes” é o espaço exato onde o Espírito Santo se manifesta.
Em meio a esse processo, percebi algo sutil:
O mundo não precisa das nossas fotos mais bonitas,
mas do testemunho que nasce quando aprendemos a nos despir das aparências.
Não se trata de negar a beleza, mas de entender o que ela representa.
Há uma diferença entre se sentir bonita e precisar que o mundo confirme isso.
Entre autoestima e exibição.
E o mais curioso é que, quanto mais me escondo,
mais Deus revela quem eu sou.
“Guarda-me como a menina dos teus olhos; esconde-me à sombra das tuas asas.”
— Salmos 17:8
Reflexão Final ✨️
O silêncio não é ausência de som — é presença de Deus.
É no esconderijo que Ele revela,
no intervalo que Ele fala,
e no recolhimento que Ele floresce o que ainda está em semente.
Aprender a calar diante d’Ele é abrir espaço para ouvir o que a pressa não permite.
E, às vezes, o maior testemunho que podemos dar é simplesmente permanecer em silêncio,
enquanto o Céu faz barulho dentro de nós.